Sintegração sobre Hertzberger nos espaços da Escola de Arquitetura

 Sintegração sobre Hertzberger nos espaços da Escola de Arquitetura

Na ultima quinta feira dia 13/10 participamos de rodadas de debates baseadas no livro “Lições de Arquitetura” de Herman Hertzberger e aplicadas nos espaços que nos encontrávamos. Na primeira rodada, participei como debatedora, nosso grupo ocupou o patamar da escada no segundo andar, atrás da biblioteca, e o tema abordado foi: Público e privado; Demarcações Territoriais; Diferenciação Territorial; Zoneamento Territorial; de usuário a morador. A partir dessa temática, observamos como o local em que estávamos era muito pouco ocupado e, muitas vezes, usado somente para passagem e não a permanência, notamos que suas demarcações territoriais tornavam o local, que é público, não convidativo às pessoas, principalmente devido a grade que que se encontra na frente da porta que existe nesse patamar a qual gera uma sensação de “local proibido”.

A segunda discussão em que participei, também como debatedora, foi realizada na marquise do pátio interno (onde ficam bicicletas), nesse momento nosso tema foi: A estrutura como espinha dorsal generativa: urdidura e trama; grelha. Nesse contexto nosso grupo percebeu que nesse local, em caso de uma possível intervenção no local, sua estrutura dorsal era pouco limitadora, no entanto o lugar era a única passagem que levava a algumas salas e, portanto, esse fluxo de pessoas deveria ser considerado para que não houvesse prejuízo de mobilidade no local.

Já no terceiro momento fui crítica no grupo em que se discutiu visão 2, no corredor saindo do hall dos elevadores para a PRJ (terceiro andar). OS debatedores levantaram a importância do vidro como um demarcador territorial que congrega, expande, conecta com o exterior, gera conforto e até gera proximidade entre funcionários de um escritório por exemplo. Nesse cenário, no corredor em que estávamos havia uma janela em faixa que trazia iluminação e atraia olhar do ocupante para o exterior do prédio, o que poderia ser usado para atrair o olhar do expectador numa possível intervenção. Como crítica achei bem interessante os pontos abordados e de acordo com o texto de Hertzberger.

Na última rodada fui observadora e o tema discutido pelo grupo foi: incentivos, formas como instrumento, nós a realizamos no corredor do terceiro andar com vista para a praça. Foi muito interessante observar como essa parte do texto de Hertzberger se relaciona com tudo que já fizemos na disciplina aplicado na arquitetura. A forma como o autor enfatiza que o papel do arquiteto não ser reduzido a algo inferior a produzir uma escultura, no sentido de fazer obras contemplativas e ignorantes em relação ao seu uso efetivo, mas deve proceder no sentido de criar incentivos que tenham em mente o cotidiano, o estímulo ao ocupante em se apropriar do local e sentir se livre para interpretar o espaço, portanto o arquiteto deve “criar espaço e deixar espaço, nas proporções adequadas e com o equilíbrio adequado”. Achei muito interessante como isso se relaciona com que temos feito até aqui, como conseguimos enxergar, na arquitetura, as interfaces e seus papeis não limitadores, mas que expandam a interatividade com o usuário e, nesse sentido a obra arquitetônica não deve ser algo acabado e para ser observado, mas para ser vivido, modificado, adaptado e que adote 

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