Nossa proposta de intervenção ENTREVOZ



     A partir dos trabalhos realizados no primeiro módulo e a nossa escolha de usar o elevador como nosso espaço de intervenção, o grupo trabalhou no sentido de produzir uma não-exposição que explorasse características do que fizemos até aqui, de modo a expor nossos trabalhos tornando-os uma interface interativa e, ao mesmo tempo, transformando o elevador em um espaço mais confortável e convidativo para as pessoas. 

   Afim de atingir nosso objetivos, o grupo passou por vários momentos de brainstorming, surgiram muitas ideias e que  que trouxeram muitos obstáculos. Assim que algo surgia sempre recorríamos à teoria, às substancias e às sensações do elevador para filtrar nossas ideias. Nesse movimento, chegamos à algumas conclusões, dentre elas de que o elevador é um espaço de confinamento de pessoas, por um breve período de tempo, mas que pode gerar interações entre estranhos e constrangimento, tensão ansiedade. Logo, o local era muito relacionado às relações entre indivíduos que ocorrem ali. Já quanto ao espaço físico do elevador, desde o início, o grupo que concordou que a sua estrutura metálica, seu contraste com o restante da escola, e, principalmente a intensidade e a forma como insidia a luz, eram fontes de desconforto no ambiente.

    Dessa maneira, conseguimos chegar numa proposta, essa a qual nos pareceu atender aos nossos objetivos. Primeiramente, decidimos trabalhar com a exposição de nosso primeiro trabalho realizado, que envolvia dobraduras, luz e sombra. Para isso, decidimos revestir as paredes do elevador com tiras de papel retorcidas de forma bem orgânica. Dessa forma, conseguimos a base para nossa interface interativa onde estariam escondidos os LEDs de alta intensidade e, para que funcionassem, haveria um sensor de som, conectado por um Arduino,  para a captação de voz, logo, para que houvesse luz intensa, deveria haver som e, possivelmente, conversas. Assim, essa iluminação, consequência modulação de voz, constituiu nossa interface a qual relaciona as sensações físicas do espaço, as sensações ruins da iluminação original do elevador e as sensações sociais causadas pelo confinamento eventual de estranhos, e as transforma em uma interatividade positiva.

    A intervenção aconteceu no dia 24 de Novembro, na Escola de Arquitetura da UFMG, e, no geral, foi um sucesso. Houveram muitas interações no elevador que se tornou uma atração na faculdade. Ela foi denominada ENTREVOZ.

Grupo: Flávio de Carvalho, Hugo Marini, Júlia Dester, Julia Mundim, Nicole Brockes, Victor César, Vinicius Alexandre

    

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